Quando se aproximam as eleições, a campanha é mais negativa e agressiva. Esta é uma das certezas do investigador italiano Luigi Castelli, do centro de Neurociências Cognitivas da Universidade de Pádua, um perito que tem estudado campanhas eleitorais e assessorado forças políticas em Itália. "O motivo por que, como psicólogo, me interessam as campanhas negativas é o facto de a literatura da Ciência Política não ter conseguido ainda dar uma resposta definitiva sobre a sua utilidade", diz Luigi Castelli ao PÚBLICO. Até porque, sublinha, o candidato [político] que usa mensagens negativas é pior avaliado. O psicólogo italiano está em Lisboa, onde ontem proferiu uma conferência no ISPA.
“Quando se aproximam as eleições, a campanha é mais agressiva”, Público, 29-09-2015